quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Operário relembra 'sufoco' de ter ficado dependurado Alexandre Santos


Operário relembra 'sufoco' de ter ficado dependurado

Alexandre Santos
  • Figueiredo Júnior | Ag. A TARDE
    Após perder o equlíbrio, cinto de segurança salvou pintor
Um dia após ficar cerca de 15 minutos pendurado no alto de um prédio na Av. Tancredo Neves, o pedreiro Alisson da Silva Santos, 25 anos, respirava mais aliviado nesta quarta-feira, 20. Ele reparava a fachada do Edifício Cempre, na tarde de terça, 19, quando caiu do 9º para o 7º andar. Segundo Gilmar Carvalho, responsável pela obra, o incidente foi devido a uma falha mecânica no equipamento chamado "cadeirinha".
Após despencar, Alisson ficou preso à corda de segurança, a cerca de 30 metros do chão. Mesmo tendo pensado no "pior" por alguns segundos, o operário relatou que se manteve calmo, ao perceber que a situação estava controlada: "Eu dizia: Jesus me segura! E Jesus me segurou".
Cleber Deiró, funcionário do condomínio, disse que a tranquilidade do operário foi fundamental para o resgate. "Agimos rápido e tiramos ele pelo 7º andar", lembrou.

Saiba mais

Recuperado do susto, Alisson afirmou que o uso dos equipamentos de segurança foi decisivo. "Fiquei tentando sair, mas não conseguia. Comecei a chamar por Deus. Mas além Dele, claro, a corda foi muito importante, porque me segurou", disse.
Aos colegas que, assim como ele, estão expostos aos riscos da profissão, Alisson alertou: "Em sete anos trabalhando na área, nunca deixei de usar os aparatos de proteção. Se eu estiver a um metro do chão, uso do mesmo jeito".

Um comentário: